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Detento faz check-in em rede social de dentro de presídio em Rio Branco


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Um detento do regime provisório fez um check-in de dentro do Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco. As postagens foram feitas durante o mês de julho e o perfil posteriormente apagado. O homem afirmava se sentir ‘pensativo’.

Ao G1, o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Aberson Carvalho, informou que os bloqueadores de sinal telefônico estão funcionando normalmente. Porém, explicou que a tecnologia muitas vezes têm inconsistências devido a problemas como a oscilação de energia. O preso, segundo ele, foi identificado e punido com sanções administrativas.

“Só observando. O mundo gira. Qm [sic] hoje tá por BAIXO, amanhã tá por CIMA”, escreveu ao fazer o check-in com a localização e confirmando que estava dentro do presídio.

Em outro post, o detento tira uma foto com um colega durante o banho de sol na unidade e marca o perfil do amigo na publicação. “Longe de casa há mais de uma semana, milhas e milhas distante do meu amor”, escreveu o preso citando o trecho da música A Dois Passos do Paraíso.

Além disso, o homem acrescentou “Tudo nosso, nada deles” e usou como hashtags as frases “gaiola de pedra” e “passarinho bico de ferro”.

Em outro post, detento cita parte de música e marca colega durante o banho de sol (Foto: Reprodução/Facebook)

Em outro post, detento cita parte de música e marca colega durante o banho de sol (Foto: Reprodução/Facebook)

Sistema é eficaz, diz Iapen

O diretor do Iapen-AC afirmou que apesar das inconsistências o sistema é eficaz. Ele acrescenta ainda que um técnico é responsável por toda a verificação da rede e análises das oscilações que podem ocorrer. Essa pessoa faz um levantamento para que a rede de bloqueadores tenha o menor índice de queda possível.

“Esse sistema é eficaz, mas pode sim ter inconsistências. Isso não quer dizer que o bloqueio não funciona, porém durante uma oscilação de energia ele provoca irregularidades no próprio sistema que são verificadas de imediato para correção”, destacou.

Quanto ao uso do celular dentro da unidade, Carvalho voltou a reforçar que é proibido e que nesses casos o detento é identificado e o pavilhão onde ele está sentenciado passa por uma revista.

“Quando é verificado que há qualquer publicação externa de imediato é feita uma revista no pavilhão. Identificadas essas pessoas, eles respondem por processo administrativo e são colocados em correção de imediato como também é feito revistas nos pavilhões justamente para tentar tirar o ilícito que está dentro da unidade”, finaliza.

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